18/10/14

... dos caminhos...


... a primeira coisa que nos dizem é que não é como nos programas de televisão. e não é. que é difícil. muito difícil. muito duro. que há mestres para nos ensinar. e que uma cozinha é uma equipa. deve ser uma equipa. mas quem cozinha são sempre pessoas. seres humanos. com tudo lá dentro. o bom e o mau. é a primeira coisa que nos dizem. e depois chega a farda. o hábito que faz o monge. vestido de forma limpa pela primeira vez. a "jaleca". e o corpo molda-se de novo. quase como fosse preciso refazer tudo o que se sabe. tudo o que se foi. retoma-se a palavra brio. é o branco. limpo. que recorda o tempo em que se começou a trabalhar noutra área e tudo tinha esse ar de novo. de começar. de querer fazer tudo muito bem. e na cozinha é mesmo isso. neste novo caminho agora a começar. tudo novo. tudo de novo. na próxima semana começarei a partilhar aprendizagens práticas por aqui entre uma ou outra receita antigas. do tempo em que a cozinha não era mais do que interesse pelos sabores do mundo. agora do outro lado. do aprender. do profissional. do tornar permanente um saber que se deseja conhecer. apetece dizer que na vida nunca nada é fácil. mesmo aquilo que parece que é. só para terminar. porque o caminho esse, está todo por fazer. para fazer. e ainda bem...

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