29/10/14

... do que se faz...


"a sorte não existe. aquilo a que chamais sorte é o cuidado com os pormenores."
winston churchill

 ... terceira semana, meio do tempo. meio da semana. uma pausa. uma semana a aprender "cozinha" não é uma semana como qualquer outra. porque há uma coisa muito interessante num curso prático. cada professor ensina com base na vida. em como é. mas há uma preocupação constante com o futuro. é muito, mas muito curioso isto. ensinar para um tempo que chegará. que ainda não existe. com o que hoje se sabe. pedindo a cada um de nós para olharmos para o futuro como eles o conseguem ver. seja na necessidade futura de uma folha de excel, seja na tendência da cozinha actual, seja no "mercado" como nosso cliente, seja na história como suporte para a explicação do aqui e do agora. e ouvir com atenção cada um daqueles que me ensinam é sempre algo que tenho em mim. há coisas que já sei, sou sincero. mas há no ouvir, escutando o que já se sabe uma coisa fabuloso. revemos. revivemos. redesenhamos o que sabemos para além do óbvio. do "eu já sei isso". refaz-se tudo. como se fosse preciso que assim fosse para cozinhar qualquer coisa nova. e isto é algo que se transporta para a confecção de um prato, de uma refeição, de um apontamento ou de um detalhe. porque é pensar o futuro, hoje. esta frase batida torna-se urgente para mim enquanto "aprendiz" neste contexto. porque quando nos ensinam a pensar o futuro estão a dizer que somos nós que temos a capacidade de o fazer. e a diversidade de cada personalidade com que me cruzei já pode nesta aventura demonstra, sem dúvida isso. porque há na diferença de estilo, forma ou método algo em comum. essa excelência desejada que não está no processo. está em preparar para o futuro e o desconhecido, mais do que técnicos qualificados, pessoas que podem ver, sentir, saber e saber o sabor a esse tempo que está por construir. e isso é muito bom...

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